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AS ESTRELAS PERECEM DIFERENTES HOJE


Foto: Série de fotografias de Brian Duffy para a capa de "Aladdin Sane" (1973)

O mundo amanheceu menos glamouroso. Após a madrugada de ontem quando, por volta das 4 horas aqui no Brasil, foi confirmado que na cidade de Nova Iorque, David Bowie faleceu por culpa de um câncer, diagnosticado dois anos atrás.


Bowie encantou com seu trabalho e movimenta uma multidão de fãs em todas as partes do mundo, seus admiradores são roqueiros, artistas plásticos, designers, estilistas. E, mesmo com a morte recente, o cantor seguirá cultuado (talvez mais ainda após), a influência das músicas, criações, propostas artísticas do cantor só se tornaram mais evidentes conforme o tempo passou. É muito possível que vejamos seu trabalho ressurgir, ser resgatado ou reinterpretado incontáveis vezes durante as próximas décadas.


David Bowie consegue flutuar de forma peculiar


Em São Paulo, como um exemplo simples, existe o bloco de Carnaval Tô de Bowie que já completa o seu segundo ano de existência, desfila tradicionalmente em Santa Cecília e sempre reúne uma gigante aglomeração de pessoas que gostam de curtir a folia das ruas ouvindo músicas de rock e fantasiando-se de David Bowie. Afinal, o gênio do pop criou figurinos, maquiagem, imagens de impacto tão marcante que é possível, sem exageros, compará-las à plasticidade dos desenhos de Andy Warhol (de quem Bowie foi admirador e parceiro criativo).


Outro exemplo do amor incondicional que o cantor inspira aconteceu durante a renomada exposição David Bowie is que esteve em cartaz no Museu da Imagem e do Som de São Paulo, em janeiro de 2014. Exibiu mais de 300 itens sobre o cantor e recebeu público recorde para aquele ano. Essa mesma exposição esteve anteriormente em Londres.


Entre os fãs confessos do insubstituível performer e compositor constam nomes como Rita Lee, Kurt Cobain, Kanye West, Pixies, Madonna e os Rolling Stones. Seu último álbum Blackstar, foi lançado semana passada e conseguiu agradar a crítica britânica. Agora surgem novas análises como a do jornal The Guardian que apontam o álbum como um presente de despedida ao público. Uma possível indicação de leitura aos desolados fãs é livro publicado em 2013,Dangerous Glitter: A história de como David Bowie, Lou Reed, Iggy Pop foram ao inferno e salvaram o rock n’ roll, do jornalista Dave Thompson (Veneta).

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