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VOCÊ SABE O QUE É ECONOMIA COMPARTILHADA?


Fonte da imagem: blog.oxforddictionaries.com


Já seguem alguns anos desde que qualquer pessoa razoavelmente conectada tem a possibilidade alugar roupas para festa pela internet, ou alugar um clarinete para uma serenata, ou ainda um jet-ski para o fim de semana na praia. Ainda recentemente soube-se a respeito de aplicativos para celular que democratizaram o jantar entre amigos (caso do josephine.com), a carona solidária ou remunerada (caronasolidaria.com), a hospedagem em casas de família (airbnb).

Alguns economistas apontam esse caminho no sentido de um novo capítulo da economia que está em curso, devido às nossas novas formas de consumo. Compartilhar-se, disponibilizar coisas, dividir para agregar. Essas são algumas das inspirações do que vem sendo chamada de 4ª revolução tecnológica (ou de consumo). A partir dessa nova configuração, consumidor e fornecedor se confundem. Outra característica positiva, além dos horizontes modernos e coletivos que se espraiam, é a sustentabilidade que segue alinhada a esse novo conceito. As pessoas começam a valorizar a redução do consumo.

O eixo central da economia compartilhada (Sharing Economy) é deixar as coisas mais fáceis e baratas para todos. As negociações são realizadas pessoa a pessoa, em contato direto, sem tarifas ou procedimentos de protocolo. Segundo informações do The Economist, através do Ebay, qualquer pessoa pode se tornar um vendedor ou alugador. O modelo funciona principalmente para itens que são caros, ou difíceis de serem comprados, ou ainda objetos que as pessoas não fazem uso completamente e desejam dividir.

Apesar disso, nada impede que seja encontrado na rede espaços para camping na Suécia ou ferramentas específicas para jardinagem. A essência da economia faz com que o acesso triunfe sobre a propriedade. O conceito trabalhado é a experiência a ser vivida, que se situa em um patamar acima de simplesmente possuir o objeto, um bem material. O consumo colaborativo possui inúmeros benefícios.

Alguns críticos, entretanto, apontam nessas novas formas uma certa tendência a precarização das relações comerciais e consequentemente do trabalho. Diante de todo o burburinho, frisson, manifestações contrárias que aplicativos como o Uber podem causar, é certo que o caminho trilhado é sem volta.

Muitas pessoas podem enxergar inconvenientes em dividir beliches com estranhos, mas para almas mais sociáveis, encontrar e conhecer novas pessoas faz parte do charme. Uma possibilidade é explorar até encontrar o que de melhor os novos tempos nos trazem.

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