Fonte da imagem: Divulgação/berniesanders.com
Pré-candidato democrata à presidência Bernie Sanders propõe expandir a classe média e valorizar parceria com países latino-americanos.
O senador democrata Bernie Sanders é uma alternativa à candidata Hillary Clinton na corrida presidencial americana. Seu discurso e suas atividades na política buscam incentivar às famílias trabalhadoras, igualar salários de homens e mulheres, fortalecer o mercado de trabalho. A economia dos Estados Unidos, alguns anos atrás, poderia ser citada como a mais inabalável que já existiu, mas não conseguiram escapar da crise econômica global e ainda sofrem com suas consequências.
A crítica do senador democrata, amparada por estudos, é que a classe média desaparece pouco a pouco ao longo dos últimos 10 anos; em contrapartida, a riqueza se concentra nas mãos de um seleto grupo de multibilionários. Em declaração divulgada no canal oficial do candidato no YouTube Bernie afirma que “é inaceitável um trabalhador americano não conseguir se incluir na classe média, que permaneça vivendo na pobreza, ou não tenha acesso a um sistema de saúde digno”. A promessa a ser lembrada é o aumento da renda geral da população.
Outro assunto levantado pelo candidato é regular quais informações o governo americano pode ter acesso, para não ferir o direito à privacidade dos indivíduos. Atualmente, segundo Sanders, não apenas podem ver qualquer e-mail ou página de internet visitada, mas também é possível conseguir facilmente outros dados particulares como histórico médico, geolocalização, compras, “e não apenas o governo [possui acesso a essas informações] mas também algumas corporações. Hoje, o governo e corporações privadas sabem mais sobre a sua vida e sobre a minha vida do que qualquer pessoa poderia imaginar, há 20 ou 30 anos”.
A respeito da América Latina, Sanders se posiciona criticamente à postura de décadas passadas, assumida por outros presidentes, que exigia dos países latinos uma conduta servil, chegando a derrubar governos e incentivar ditaduras neofascistas, como aconteceu no Chile, Argentina e Brasil. “A finalidade da doutrina Monroe era basicamente dizer que os Estados Unidos podiam fazer o que quisessem da América Latina”, afirma, “isso está completamente errado, os países latino-americanos merecem e devem ser tratados como sócios dos Estados Unidos”. A respeito da colônia estadunidense em Porto Rico o pré-candidato à presidência diz que para mudar a situação do território é preciso primeiro consultar a população através de um referendo, outra possibilidade seria transformá-la em um estado.