Fonte da imagem: Divulgação/Modelo Design
O profissional polivalente é a tônica do mercado de trabalho.
O Brasil enfrenta uma das maiores crises econômicas de sua história, o que impacta diretamente no mercado de trabalho, isto posto, o IBGE informou que até o mês de novembro de 2015, 945.363 postos de trabalho com carteira assinada foram fechados, isto, muito graças a necessidade das empresas de equilibrarem suas contas, seja através da redução de custos operacionais ou no pior dos casos, via cortes de pessoal.
Neste ínterim, as empresas que na “contramão” mantém-se contratando estão muito mais exigentes, uma vez que a cada dia o orçamento para mão de obra é menor, fazendo com que o profissional a ser contratado, “a dedo”, deva ser polivalente, ou seja, a procura é por alguém que atue trazendo os melhores resultados, resolvendo problemas e, por conseguinte, reduza os custos.
Em entrevista ao portal de notícias G1, Henrique Bessa, diretor da Michael Page, se posicionou quanto ao perfil dos novos empregados; “Quem entender este momento e se colocar à disposição para absorver uma nova função ou dar apoio em mais de uma área, pode se destacar facilmente dentro da companhia”.
Seguindo a linha de raciocínio das prováveis contratantes, o profissional tem que absorver novos conhecimentos e aprender uma pouco de cada função, para assim contribuir efetivamente com o sucesso da empresa, sem margens para fracassos, muito mais, graças ao cenário retraído da economia.
O entrevistado do Página Urbana online, Emílio Catrufo, Diretor do Estúdio Escola Modelo Design, afirmou que “o Marketing Digital é a saída mais segura para prospecção de leads e vendas [...] aqui, na Modelo, o aluno não aprende somente a criar e programar, na verdade, ele vivencia a dinâmica e as intempéries do mercado através de simulações e coparticipações nas atividades do estúdio”.
Perguntado sobre a importância do profissional de marketing digital, Catrufo foi direto, “é aquele ‘multiuso’ de que as empresas tanto precisam, especialista em entender o mercado e suas tendências, capaz de absorver informações e convertê-las em soluções ou em novas oportunidades de serviços e/ou produtos [...] o profissional de marketing com conhecimentos online, por assim dizer, conhece as ferramentas e os processos necessários para atingir o público alvo e contribuir para a consolidação da marca”.
Quando questionado sobre a atual crise econômica, Emílio foi categórico, “é uma pena que um país como o nosso, rico em recursos, inclusive mão de obra, precise passar por isso. A culpa é da morosidade com que nossa política transforma o Brasil, mas não é de hoje, é de tempos, infelizmente desde sempre. Contudo, agora, deixando o ‘golpe’ de lado, a incompetência foi desastrosa. A gente (Modelo Design) sobrevive graças a demanda crescente por profissionais polivalentes, pessoas que sejam criativas e deem conta do recado, mesmo assim, pulverizamos nossa marca online e off-line, pois o importante é ganhar mercado e fidelizar nossos clientes e alunos”.
De acordo com uma pesquisa realizada pela Robert Half, 87% dos profissionais pensam em procurar um novo emprego, sendo que destes 60% visam crescimento de carreira, 54% um salário maior, 43% flexibilidade de horário, 38% localidade, 34% melhor ambiente de trabalho e 18% melhores benefícios.
Como sugestão, antes de largar seu emprego, tenha outro em mente (algo concreto, de preferência), porque como vimos, o “mar não está para peixes” e não é bom trocar o certo pelo duvidoso.
A média para recolocação é de 6 meses, podendo variar para mais ou para menos, dependendo do nível hierárquico. Cargos operacionais tendem a ser rápidos de conseguir, contudo a rotatividade é maior. Por outro lado, apesar da estabilidade dos cargos de liderança, a procura costuma se estender por meses, principalmente quando os salários são mais elevados.
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